Oi gente, tudo bem? Hoje vim falar sobre as minhas primeiras impressões do livro O homem com cabeça de urubu.

No começo do livro, Jorge, o narrador, se depara com algo muito estranho, ao andar pelas ruas de sua cidade.
"Era um homem de estatura média, um pouco forte, bem vestido, alinhado, mas com andar um pouco despojado, e, no lugar de cabeça de gente, tinha cabeça de urubu".

Realmente fiquei curiosa para saber o que esse homem/ urubu estava fazendo ali, no meio de todo mundo, como se fosse algo normal. Jorge também ficou intrigado, enquanto o espanto tomava conta dele, o restante das pessoas ali presente agiam como se fosso algo normal.

"Teria enlouquecido de vez? Que sentido faria aquela visão? Será que só eu tinha visto?"

Após um dia todo de trabalho, ele não conseguiu para de pensar no homem urubu e isso tirou seu sossego durante o dia todo, para cessar sua curiosidade Jorge resolve ir até o lugar onde tinha o visto pela última vez.Mas ao vê-lo, o desespero tomou conta e com um grito de espanto foi embora.

"Meu coração ficou aos pulos, minha mão gelou. Tremi. Meus pensamentos paralisaram outra vez. Senti como se algo tivesse me cercado e de um modo definitivo".

No dia seguinte, Jorge esqueceu do medo e foi atrás do pássaro, e algo surpreendente aconteceu...
Por que apenas Jorge o via? O que eles tinham em comum? Descubra o restante dessa história e acompanhe Jorge nessa jornada de descobrimento..

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Um Comentário

  1. O livro é muito bom, substitui a realidade por uma aventura imaginária.
    Nos leva a reflexões, principalmente sobre a podridão humana, dissimulada, aparente. Enxergarmos no outro o que verdadeiramente somos. Cada um de nós é o homem urubu. Em conflitos com nossos pensamentos, valores em relação ao outro, nos causa assombros.
    A percepção dos "urubus" é que esta sociedade é que é uma grande rapina.
    Com o seu capitalismo que nos torna mais livres, livres para enriquecer as custas da morte dos mais pobres.
    Vejo as carniças representando a podridão da sociedade que, ainda que se apresente forte e dominadora por fora, tem seu interior deteriorado e carcomido.
    Os vôos eu diria que são as transformações inerentes à vida humana, vistas sob um plano físico e também psicológico, bem como a busca pela própria identidade, que em meio a um mundo tão conturbado em que vivemos, às vezes nos sentimos assim.
    Voar é se libertar de tudo que nos faz um ser repulsivo, intolerante. Infelizmente nem todos querem ou conseguem içar vôo.

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